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sábado, 28 de abril de 2012

PAZ NA CIDADE

    O Brasil rural das fazendas cercadas com arames farpados deixou de existir como uma totalidade. Mesmo nas pequenas cidades, as praças, com seus bancos com propagandas do comércio local dão conta que muros e cercas não impedem o ir e vir das ideias e pessoas.
    As cidades grandes são aglomerações complexas que desafiam qualquer planejamento ou previsibilidade. Se na cidade industrial o que levava para longe eram os vagões que escorregavam pelas linhas férreas, hoje, o rasto das DROGAS acelera as fugas e provoca muitas colisões. Gente movida não a vapor, mas a pó.
    O Brasil urbano e o rural sentem o cheiro e o rastro das drogas. Indústria rendosa com alto poder de sedução. Dobrados aos seus pés, jovens em busca de autoafirmação, bem como executivos de terno de fino corte em busca de dinheiro e poder. A violência ganha modalidades inimagináveis. Embrutecemos a fim  de sobreviver.
    Num contexto muito próprio Josué e calebe recomendaram coragem diante do desafio que a cidade representava: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muitíssimo boa. (...) o Senhor é conosco; nãos os temais (Nm 14:7-9). A conjuntura do Brasil contemporaneo não pode ser um ultimato para nos acovadarmos. Devemos ter a clareza de uma visão que convida a coragem.
A paz na cidade tem relação com a coragem na igreja. Pensar na igreja como torre forte na cidade contenporânea deve ser algo viável.
    Muitos se entregam ao pessimismo quando constatam os sistemas que mantém a cidade. Parece que tudo corrobora para a CORRUPÇÃO e para sangrar os simples. TEM CHORO QUE QUE RESULTA EM RESIGNAÇÃO MAS, OUTROS LAVAM OS OLHOS PARA ENXERGAR SOLUÇÕES. Guardadas as devidas distâncias, Neemias pensou na sua cidade nestes termos: Então, lhes disse: Estais vendo a miséria em que estamos, Jerusalém assolada e as suas portas, queimadas; vinde, pois, reedifiquemos os muros de Jerusalém e deixemos de ser opróbrio. E lhes declarei como a boa mão do senhor estivera comigo e também as palavras que o rei falara. Então, disseram: Disponhamo-nos e edifiquemos. E fortaleceram as mãos para a boa obra (Neemias 2: 17, 18) .
    VAMOS AMARGAR O FATALISMO QUE LAVA AS MÃOS OMISSAS OU ENGAJAR-NOS? Certamante que a boa mão de Deus estará conosco se nos propusermos a lutar pela
 PAZ NA CIDADE.

(Autor : Valdemar  Figueredo Filho /Extraído do livro da campanha 100 DIAS QUE IMPACTARÃO O BRASIL

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